Sobre Nós. Estudei as Concertinas e verifiquei se existiam algumas diferenças entre marcas, para construir o Método que a ensina a ser tocada por Música
Agostinho Lopes, é o autor do Primeiro Método que Ensina a Tocar a Concertina por Música. As concertinas estavam quase extintas e sempre gostei de ver e ouvir as concertinas nos Festivais de Folclore. Os grupos Folclóricos não conseguiam ter Tocadores de Concertina, e se viam obrigados a contratar tocadores de Acordeão, o que no Alto Minho, Baixo Minho, Douro Litoral, Beira Alta, Beira Litoral até á Região Centro, era mesmo um gande erro. Assim e porque tinha bons conhecimentos de música, tentei construir o Método que ensina a tocar as concertinas, por música. Editei o Método da Concertina, no dia 25 de Julho de 1996. A primeira Exposição do Método da Concertina foi em 17 de Novembro de 1996, e em 30 de Novembro por iniciativa do Delegado do I N A T E L de Viana do Castelo, se realizou um Encontro e jantar no Castelo de Santiago da Barra, de Viana do Castelo, onde estiveram alguns Tocadores de Concertina e até essa data, nunca tinha estado num ajuntamento com tantas concertinas. Estavam cerca de 20 concertinas. Era mesmo dificil conseguirem mais quantidade. Em 22 de Junho de 1997, se deu o Primeiro Grande Encontro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao desafio, que não é para esquecer. Foi realizado pela Comissão das Festas ao S. João em Vila do Conde. Neste Primeirpo Grande Encontro, as concertinas engrossaram o número. Eram já cerca de 90 concertinas. Nas Feiras Novas de Ponte de Lima, no Terceiro Fim de Semana de Setembro, as concertinas foram cerca de 100 Concertinas. No dia 05 de Julho de 1998, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, organizou o Segundo Grande Encontro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio onde o número de concertinas, ultrapassou as 100 concertinas. Todos os anos se passaram a realizar muitos encontros, onde em 2005, a Câmara Municipal de Ponte de Lima, organizou um Encontro de Tocadores de Concertina e Coantadores ao Desafio, com 700 Concertinas. Claro que tudo isto nasceu de um trabalho que me deu gosto em o fazer, e aqui quero expressar os meus agradecimentos a todos os que aderiram e conseguiram assim chamar á atenção de um instrumento tão importante e quase estava a ficar extinto em 1996. Agostinho Lopes
POESIA A.doc (31744)
Aqui coloco uma Poesia que eu escrevi em homnagem aos meus 60 anos de vida.
No fim deixo bem claro porque escrevi esta poesia.: Agostinho Lopes
Devem editar o conteúdo para a página ficar bem exposta para a leitura mais perfeita
POESIA AOS INIMIGOS DAS VERDADES COMEMORANDO OS MEUS 60 ANOS |
||
1 Gosto de tudo o que é belo Até das flores de um jardim Se nasci com bons gostos Terei culpa de ser assim? 2 Recordar o passado é bom É o que toda a gente diz Mas só é boa a recordação Se o passado foi feliz 3 Recordamos a mocidade Com altos e baixos da vida Recordando momentos alegres Quando ela foi vivida 4 Com sessenta anos de vida Tempo de três mocidades Já lá foram os melhores dias E também muitas vaidades 5 Mas a vida continua Num tempo pouco seguro Vou recordando o passado Com pouca fé no futuro 6 Não tenho fé no futuro Nem no que ele nos der Porque já o pai não manda E o filho faz o que quer 7 Perdeu-se a autoridade E o que vamos ter agora? A falta de disciplina Que mandou a paz embora? 8 É mais que urgente Pedir o seu regresso Para que haja paz social Muita alegria e sucesso 9 Vamos ter pais contra filhos E filhos contra os pais Um povo sem sossego Sem saber quem manda mais 10 Este é um feio retrato De maus vícios e paixões Que nos vem desalentar De boas recordações 11 Porque eu recordo as minhas Nunca as hei-de esquecer Porque além de serem boas Me ajudaram a viver
|
12 Contratempos todos temos Mas a vida tudo repara Matando mágoas com droga A vida fica mais cara 13 Tivemos vidas saudáveis Noutros tempos d'outrora Se a vida já foi mais bela Porque o não é agora? 14 Alguns procuram o dinheiro Seja da forma que for Fazendo despejos selvagens E o ambiente fica pior 15 Mau ambiente e maus cheiros É o Zé quem os está a pagar Porque é junto dos mais pobres Que o lixo se vai colocar 16 Por pobres serem pequenos Muitos os vão encomodar Porque tem a voz mais baixa Para os atrevidos desmascarar 17 Mas os pobres também são gente Para se respeitar o seu direito Ou só o rico por ser rico Lhe devemos mais respeito? 18 Entre os pobres e os ricos Os direitos são iguais Nem pobres devem ter menos Nem os ricos devem ter mais 19 O vizinho anda bem vestido É motivo de muito falar Se não tem rendimentos E não anda a trabalhar 20 Cá temos muitos drogados Que droga não sabem fazer Se ela lhes chega às mãos Outros tem que a vender 21 Desde que o mundo existe Nele habitam aldrabões Com necessidades ocultas Nasceram novas profissões 22 Vamos ter este flagelo Mas até quando vai durar? Para uns roubarem menos E outros não engordar?
|
23 Ó Zé, tu vê se acordas Para teres a vida mais justa E os grandes aldrabões Não viver à tua custa 24 Tu foste, és e serás O flagelo das mocidades Enches muitas carteiras Que pagam muitas vaidades 25 Coitado de ti drogado Infelizmente não és sozinho Outros foram tentados E estão no teu caminho 26 Procura fugir desse lado Vê se arranjas outro guia Porque é difícil saíres dessa Com a mesma companhia 27 Essa já não tem graça Na tua vida nada reluz Procura com sacrifício Abraçar uma outra cruz 28 Um desassossego grande P'ra quem não sabe o que quer Refiro-me a todos em geral Seja homem ou mulher 29 Muito, muito dinheiro É fácil de arranjar Para os que traficam Ou que andam a fiscalizar 30 Corrupção hoje em dia Palavra bem conhecida Onde quer que ela entre Tudo está mal na vida 31 É nos mercados e feiras Nos mercados por grosso Existe a corrupção A chupar até ao osso 32 Para alguns valeu o gosto Da classe dos aldrabões Porque hoje são senhores Até de barcos e aviões 33 Para muitos que estão ricos E vivem tempos regalados Tem uma vida boa e bela Mas à custa dos drogados
|
Assim não custa viver – Uma vida bem regalada
Que é paga por quem não tem – O dinheiro que por ela paga
<<<<<<<<<<<<=========== »« ==========>>>>>>>>>>>>
O. B. S.
Dedico esta poesia à época quando completo os meus 60 anos de vida
Quando o mundo virar, eu vou ser um grande mentiroso, mas ficava feliz se isso acontecesse.
Eu escrevi isto na comemoração dos meus 60 anos. Gostava de dizer tudo diferente do que aqui escrevo.
Prometo a Deus, a mim mesmo e a todos que lerem esta poesia, que se mudar nos meus dias,
registarei o acontecimento numa linda poesia e ao meu jeito, como sempre o faço.
Agostinho Lopes
BREVES APONTAMENTOS SOBRE NELSON PEREIRA««O VILARINHO DE COVAS»»
UM CASO INSÓLITO E UM POUCO DA HISTÓRIA DO NELSON PEREIRA « O VILARINHO » DE COVAS. NELSON PEREIRA CONSEGUIU A PERSONOLIDADE DAS FIGURAS LENDÁRIAS DAS IMAGENS TÍPICAS DO ALTO MINHO, PERCORRENDO OUTRAS REGIÕES E VOLTANDO AO SEIO DE ONDE CRESCEU A PARTIR DOS TRÊS ANOS DE IDADE. NASCEU EM S. PAULO NO BRASIL E COM TRÊS ANOS DE IDADE, VEIO PARA VILARINHO, LOCALIDADE DA FREGUESIA DE COVAS DO CONCELHO DE VILA NOVA DE CERVEIRA. O NELSOM CRESCEU A OUVIR A CONCERTINA DO TIO BENIGNO DE GONDARÉM, E OUTROS TOCADORES. UM DIA, E JÁ TOCADOR DE HARMÓNIO, FOI CORRIDO DE UM BAILE POR SÓ SABER TOCAR O RASPA, E POR ISSO RESOLVEU IR PARA LISBOA, JURANDO SÓ VOLTAR A COVAS, QUANDO JÁ SOUBESSE TOCAR A CONCERTINA. O NELSON, EM LISBOA FOI CARVOEIRO E NO ALENTEJO FOI VENDEDOR DE REFRIGERANTES, ONDE ERA CONHECIDO PELO CANA VERDE. QUANDO CHEGOU AOS VINTE ANOS REGRESSOU A COVAS COM UMA CONCERTINA COMPRADA NA FEIRA DA MALVEIRA E A TOCAR COMO UM GRANDE ARTISTA. O NELSON NUNCA TEVE EXISTÊNCIA LEGA, NUNCA FOI À TROPA E PASSOU A PERCORRER TODAS AS FEIRAS E ROMARIAS DESDE CERVEIRA A PONTE DE LIMA, DE CAMINHA A PAREDES DE COURA E ARREDORES. TOCAVA, CANTAVA, DANÇAVA E ESPALHAVA ALEGRIAS. DESDE A SENHORA DA CABEÇA A S. BENTO DE SEXAS, DA PENEDA A S. JOÃO D'ARGA. O NELSON FUGIU COM A SUA COMPANHEIRA, NATURAL DO LUGAR DE ANTA, FREGUESIA DE RUBIÃES, CONCELHO DE PAREDES DE COURA, COM QUEM TEVE NOVE FILHOS, MAS AINDA E SEMPRE SOLTEIRINHO E BOM RAPAZ. O NELSON ACABOU CASADO, MAS JÁ NOS CINQUENTA, PELO CAMILO DE AFIFE, QUE, PARA TAL O REGISTOU NA CONSERVATÓRIA DE VILA NOVA DE CERVEIRA. UM DIA O DOUTOR PEDRO HOMEM DE MELO FEZ A SEGUINTE DESCRIÇÃO DO NELSON: DE HARMÓNIO À BANDA, A MELENA SOBRE A TESTA, MISTO DE GLADIADOR E DE POETA, FAZENDO SOZINHO A FESTA E DEITANDO OS FOGUETES, CANTANDO E BAILANDO ONDE QUER QUE HAJA UM ADRO OU UMA EIRA, E PRONTO A EMBANDEIRAR UM ARCO, A SERRA, A BEIRA RIO OU PRAIA COM A CHAMA DA SUA PRESENÇA, ELE ENCARTA « O RAPAZ DO CRAVO NA BOCA » DA LENDA PORTUGUESA QUE, A TODOS E A NINGUÉM, DÁ A FLOR QUE LEVA, OU MELHOR, QUE A DESFOLHA, À MERCÊ DA BRISA, DEIXANDO AO PASSAR, UM RASTO DE AROMA SILVESTRE..... E COM ESTAS DISSE TUDO. O NELSON FOI MUITO CONHECIDO POR OS POPULARES QUE COM ELE TAMBÉM SE DIVERTIRAM, MAS NO MAIS IMPORTANTE, ELE FOI SEMPRE UM DESCONHECIDO. ERA UM PORTUGUÊS SEM REGISTO E SEM CARTÃO DE IDENTIDADE. MAS TUDO VENCEU E HOJE É UMA FIGURA LENDÁRIA NO ALTO MINHO, QUE MUITOS NÃO O VÃO ESQUECER. PARABÉNS NELSON, COM AGRADECIMENTOS AO SENHOR ENGENHEIRO ANTÓNIO BARROS LOPES, QUE ME DEU ESTA COMPILAÇÃO SOBRE O NELSON Agostinho Lopes
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
AQUI APRESENTO UMA MÚSICA QUE ELE TOCOU E CANTOU, EM 13 DE NOVEMBRO DE 1998. NO DIA 05 DE DEZEMBRO ESPEREI QUE O IRIA ENCONTRAR EM VILA NOVA DE ANHA, MAS ESTAVA DOENTE E NÃO APARECEU. ENTREGUEI A PAUTA DESTA MÚSICA AO DELEGADO DO INATEL DE VIANA DO CASTELO QUE ME GARANTIU QUE LHA ENTRGAVA. NO DIA 5 DE NOVEMBRO DE 1999 ELE APARECEU EM VIANA, E LHE PERGUNTEI SE GOSTOU DA PAUTA QUE ENTREGUEI AO DELEGADO DO INATEL. ME RESPONDEU QUE NUNCA RECEBERA PAUTA ALGUMA. TINHA OUTRAS IGUAIS NUMA PASTA E FUI AO MEU CARRO E LHE ENTREGUEI UMA IGUAL. NO DIA 6 FUI PARA VILA NOVA DE CERVEIRA, ONDE O NELSON IA SER HOMENAGIADO EM 6 DE NOVEMBRO. VOLTO A ESTAR COM ELE E PERGUNTEI SE OS FILHOS GOSTARAM DE VER UMA MÚSICA TOCADA PELO PAI. GOSTARAM MUITO DISSE ELE. E ATÉ FORAM LOGO TIRAR FOTOCÓPIAS. E VAMOS FAZER CONFIANÇA EM QUEM? QUEM TEM RESPONSABILIDADES? FOI O QUE EU PROCUREI, MAS FOI UM ENGANO, E SE LHE FEZ UMA HOMENAGEM, A FEZ PELA VANTAGEM DE PASSAR POR MERECER UM BENEFÍCIO E ASSIM AFIRMAR QUE RESPEITA MUITO, MAS SÓ QUANDO É NOTADO E NÃO POR A AMIZADE AOS AMIGOS, ONDE AS DESPESAS SÃO SEMPRE PAGAS PELAS CÂMARAS MUNICIPAIS, ONDE OS EVENTOS SE REALIZAM. EU AMIGOS DESTES OS DISPENSO. MUITO OBRIGADO. DESDE ESSA DATA NUNCA MAIS COMPARECI AOS CONVITES QUE ME ERAM ENVIADOS PARA ESTAR PRESENTE NOS ENCONTROS ORGANIZADOS PELO ENGENHEIRO PEREIRA. ESPERO QUE OS FILHOS DO NELSON SAIBAM GUARDAR BEM UMA RECORDAÇÃO, QUE EU GRAVEI O VIVO NO DIA QUE LHE FOI FEITA UMA HOMENAGEM E TERMINEI A GRAVAÇÃO NESSE DIA COM LÁGRIMAS NOS OLHOS, PORQUE VI UM HOMEM JÁ COM MUITA IDADE, FAZER O QUE MUITOS NOVOS NÃO CONSEGUEM FAZER. PARABÉNS NELSON. Agostinho Lopes
GÓTA DO NELSON E AS COMFIGURAÇÕES DO MEU STÚDIO